sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

(500) days of Summer

Eu estou quase colocando isso no outro blog: porque é totalmente pessoal!

Quando eu termino namoros, e este foi o caso de ontem, eu me afasto de coisas como comédias românticas, de músicas pops, de cartões com mensagens bonitas. Mas hoje eu interrompi minha terapia, fui até lá, escolhi um filme da minha lista e falei: Eu sou forte (me imaginando chorando descabelada logo depois do filme- esse masoquismo acontece), vamos ver essa tal comédia-romântica.
E foi muito bom terminar o filme sorrindo, aliviada em vez de culpada, tranquila! E o mais incrível é que acontece porque você entende o filme. O filme te entende. É delicado, é uma dessas coisas que dá vontade de tocar, de fazer parte. Porque é a idéia mais longe de idealização e mais perto de idealização que se projetaram nos meus olhos. É o filme que eu queria ter feito.
Eu recomendo esse filme fortemente, de verdade. Qualquer ser humano que se pergunta o que raios essas músicas todas querem dizer e porque "Love" está estampado em todos os lugares, tem que assistir esse filme.

E favorito a cena do elevador, do Smiths. Uma das minhas cenas preferidas mesmo.

Simplesmente não tem como não gostar... qualquer pessoa que vir falar mal dessa obra de arte para mim, eu vou simplesmente desconsiderar essa pessoa como pessoa.

Rs, sério. Este ano minha cabeça explode de tanto filme bom que venho assistindo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O Segredo dos seus olhos/ Noitão

Sexta-feira passada teve Noitão, e foi muito bom voltar àquela farra. Adoro o evento de verdade, e eu lembro da primeira vez que eu fui que aquilo era vazio e só tinha uma sala de exibição. Agora é um evento reconhecido, nunca vi tanta gente com vontade de ir ao cinema sexta-feira de madrugada! Uma das coisas que realmente vale a pena no Noitão é o ingresso: $18 a inteira e $9 a meia. Estou falando isso porque paguei $18 para ver Invictus agora no carnaval e pensei puxa, três dias atrás essa mesma grana me valeu três filmes!" ~ é a vida, lembro quando pagava $2 para entrar no Cinema. E não faz tanto tempo assim.

Este filme foi o que eu mais gostei de lá. Ao mesmo tempo que é um mistério, uma agonia e ansiedade enquanto o filme vai se desenrolando, você dá altas risadas com um humor bem feito, desses que eu chamo de refinado.

Argentino, dirigido por Juan José Campanella, foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro.
Eu estava procurando algumas informações e achei uma matéria bem interessante de uma revista on-line, que vale a pena dar uma lida : Mirada Global .

E aí vai o trailler:

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Barfuss

Baixei esse filme por acaso após ler a sinopse em um blog no qual sempre baixo filmes, o download terminou por volta das três da manhã, estava morta de cansada, ia dormir, mas abri o arquivo só para verificar a qualidade da imagem e essas coisas, resultado : não consegui parar de assistir e o sono nem me importou mais.

Barfuss (pés descalços em português) é uma comédia romântica alemã que me fez pensar em títulos como Benny e Joon e Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, seguindo essa ideia do amor nada convencional entre pessoa nem um pouco comuns.

Leila (Johanna Wokalek) é uma jovem internada em um manicomio, passou 19 anos presa em casa com sua mãe, totalmente desconectada do contato com a sociedade, tem uma caracteristica singular; não usa sapatos. Nick (Til Schweiger, também diretor do filme, parte do elenco de Bastardos Inglórios do Tarantino) é um cara durão, aparentemente oportunista, que não para em emprego nenhum e nem ao menos se lembra o nome das mulheres com quem se deita.

Os dois se encontram quando Nick arranja um emprego de auxiliar de limpeza no manicomio em que Leila mora, e mesmo sendo mandado embora no mesmo dia por descuidar de seu carrinho e permitir que um dos internos beba desinfetante, Leila se encanta pelo moço e decidi segui-lo por onde for e é claro, descalça e assim começa a aventura dos dois retratada em uma fotografia em tons de amarelo.

Com uma trilha sonora delicada e colorida, um humor original e inteligente, Barfuss guarante cenas de risada extrema, daquelas que se tem que abafar com as mãos caso o resto da família esteja dormindo ou até mesmo choro descontrolado, que também é necessário abafar para não acordar, nesse caso, os vizinhos. :) É de um lirismo terno e uma excentricidade fascinante.

Mais que recomendo, faço as pessoas a assistirem comigo.rs

E uma advertência : aos com coração gelado por algum motivo da vida, Barfuss pode despertar sensações que havíamos esquecido, ao menos aconteceu comigo.(:



Interessou : download Barfuss

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Where the wild things are - Onde vivem os monstros


Confesso, fui criança mais uma vez. Por uma hora inteira e quarenta e um minutos, entrei no filme e fui descobrir onde vivem os monstros... absurdamente envolvente! A trilha, que trilha sonora! Ficar pilhada o filme inteiro esperando o fim para, no fim se emocionar com monstros grandes, peludos e feios não é para qualquer um!

O Onde vivem os monstros mostra o Max (Max Records), uma criança parecida com todas as crianças que já fomos: elétrica, quer atenção, criativa e mais do que tudo inteligente. E Max, como todas as crianças, sentia um pouco de falta de atenção da mãe e da irmã. E, certo dia, isso faz com que Max e sua mãe (Catherine Keener) discutam e Max foge de casa com raiva, para descobrir, onde vivem os monstros.

Essa primeira parte do filme é só para dar um gostinho, o ideal é não saber nada sobre ele, pela originalidade.

Foi baseado em um dos primeiros livros de Maurice Sendak, que também escreveu Os sete monstrinhos, e dirigido por Spike Jonze, que dirigiu Quero ser John Malkovich e Adaptação

Recomendo, de verdade.

Trailler

Nota explicativa.

Sei, esse blog tem mais mofo do que o meu armário. Mas, não vou deixar ele morrer assim, depois de tanto tempo.
O Caio saiu, e god knows why, e a Jenny tá dentro. Jenny eu conheci na Oficina de Cinema de São Bernardo do Campo... faz um tempinho já.

Tinha desgastado um pouco o que aconteceu por causa dessas mudanças, e eu meio que mandei o blog pro hell, mas as coisas não são assim. Gosto do blog, e tirando todo o sentimentalismo, é sobre filmes, nada mais. Todos nós temos nossos blogs pessoais pra falar disso, mas por ora... vamos falar sobre CINEMA!

Caio, sinta-se à vontade para voltar quando quiser. Estaremos esperando por você.