sábado, 22 de maio de 2010

Sympathy for lady Vengeance


Final da trilogia da vingança do diretor Sul-Coreano Chan Wook Park, famoso pelo quase adaptado por Steven Spielberg (isola) Oldboy.

Geum-ja Lee (nome maldito) é uma jovem que foi acusada de sequestrar e assassinar uma criança, ela é presa, assume o crime e vai para cadeia, o tempo passa e depois de 13 anos e meio ela é liberada querendo se vingar do culpado de seus sofrimentos(Wether seu gay, aprenda).

Chan Wook Park é o Tarantino da asia, explosão de ódio, violência crua e magnifica, regada a cultura popular e até pequenos questionamentos éticos, mas nada que o que o torne um Bergman. Sympathy for lady Vengeance ou no original "Chinjeolhan geumjassi", é a definição de uma estética que se tornou dominante aos atuais Trabalhos de Wook Park, diferente do também ótimo e visceral Sympathy for mr. Vengeance que possui uma fotografia crua, ritmo mais crível e levantamentos e reflexões mais sucintas, Lady Vengeance é mais poético, de uma fotografia mais apaixonada, próxima aos trabalhos do Francês Jean-Pierre Jeanet, extremamente saturada, cheia texturas, possuidora de uma ambientação visual que nos evoca sensorialmente o expressionismo, pois toda a ambientação, ângulos, tomadas, e cortes casam com a situação emocional que se passa. O ritmo é tarantinesco, explosivo e contido por mais contraditório que isso possa parecer, isso tudo é muito bom.

Se Oldboy foi com certeza um ponto de virada no trabalho do Coreano Wook Park, Sympathy for lady vengeance, com sua direção magistral, é uma espécie de coroação dessa nova estética, para mim com certeza algo positivo.

Manhattan

Woody é um sacana que tortura seus personagens.



Issac é um medroso, Yale um sádico traidor, Mary é uma masoquista com uma incapacidade para ser feliz, Emily uma esposa agradável e trouxa, Tracy uma menina apaixonada, com toda carga de imbecilidade que isso acarreta.

Allen seu safado.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Mary and Max




Nas últimas semanas muitas pessoas diferentes vieram me falar desse filme. Um amigo distante, um amigo perto, a chefe, ouvi até por aí ser um top five de uma outra pessoa. Fiquei frustrada quando vi que só tem no Belas Artes em São Paulo, nada perto, e com os meus horários cada vez mais apertados, tive que assistir em casa mesmo. Adoraria ter visto no cinema.
Não que a obra não tenha perdido o encanto. Tantos adjetivos: delicado, detalhista, ao mesmo tempo que pesado e profundo, depressivo, mesmo que engraçado. Uma obra completa, as vozes, tanta coisa! É tanta coisa para prestar a atenção e se maravilhar, não tem como não mergulhar de cabeça e não ficar imerso em dois mundos, um sépia e um cinza.
Mary é uma garotinha de oito anos, que foi ousada mandando uma carta para um desconhecido de Nova Iorque que ela pegou da lista telefonica no correio enquanto a mãe 'emprestava' envelopes'.
E não conto mais, não quero contar!
Tem que assistir!
O jeito como o filme trata a amizade, deixando de lado outros apegos que sempre se acha em um filme, tão diferente.

Mais um novo diretor arrasando. Esse tem cheiro de camarão, certeza.